cara, pq ninguém nunca me ensinou a usar o postman? hahaha
Eu testava endpoints com curl igual um imbecil
Dica: no Firefox e derivados, vai no menu com 3 riscos no topo superior esquerdo, escolhe a opção More Tools, depois Web Developer Tools.
Vai aparecer a janela pra ajudar a fazer debug/troubleshoot. Nessa janela, vai na aba Network. Acesse um site qualquer e veja os requests que aparecem na lista.
Clica com o botão direito do mouse em qualquer um deles e escolhe a opção Copy Value, depois Copy as cURL. Você vai ter um curl desse request completinho, todo montado, com todos os headers, valores, payload, etc.
Só colar no terminal e rodar.
@kariboka@social.harpia.red @dev@lemmy.eco.br eu adoro organizar meus endpoints em pastinhas e tudo mais, pra mim, que consome muita API, é uma mão na roda.
Vou usar a oportunidade para falar do Yaak também, que é do mesmo criador do Insomnia (bem similar ao Postman)
Minha experiência com ele é muito boa, eu gostei bastante
Tinha que ter uma megathread mensal só pro povo passar dicas que facilitaram muito seu trabalho, pra gente poder trocar todos os paranauês
@kariboka@social.harpia.red @dev@lemmy.eco.br
Na minha humilde opinião, o cURL, quando utilizado junto com elaborado shellscript, possivelmente permite mais funcionalidades que o Postman ou outras ferramentas de interface gráfica.
Tipo, não que o Postman seja ruim, porque não é, já usei bastante pra desenvolver APIs, é (tal como outros como Advanced REST client) eficaz no que se propõe. Porém, o
curl
(assim como owget
) oferece parâmetros de linha de comando cuja automatização via shellscript é mais nativa.Por exemplo, imagine um shellscript que sobe um container, aguarda alguns segundos, e em seguida faz uma requisição a um endpoint do container, salvando a saída pra um log rotativo em um server central via SSH (comando
scp
). Isso é bem trivial de fazer com shellscript + curl, mas não tão trivial com postman.Para lidar com JSON, há o programa
jq
que lida com JSON em linha de comando, permitindo criar ou modificar payloads.Novamente, é mais uma questão de gosto e preferência pessoal. Eu particularmente me acostumei com linha de comando (mesmo quando eu ainda era usuário de Windows, eu já usava linha de comando com frequência, o que fez minha transição ao Linux ser suave nesse sentido) e uso shellscripting como a linguagem de programação de scripts que foi feito pra ser (às vezes também uso o Ruby no lugar do shellscript, porque o Ruby permite invocar comandos usando a sintaxe backtick sem precisar importar bibliotecas como
child_process
no Node.js).