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Cake day: April 29th, 2023

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  • Talvez a estrutura descentralizada do Fediverso proveja o “redesenho fundamental brilhante”, mencionado no texto, e necessário para evitar algumas das pragas da mídia social. Digo isto porque grupos excessivamente combativos, prones a desinformação, etc. são desfederados pelos outros, reduzindo o alcance das suas vozes.

    Uma forma de controlo. Era bom que não fossem necessárioas outras…

    Entretanto, não acho que o redesenho seja suficiente; parece-me haver mais passos necessários para reduzir hostilidades, caças às bruxas, câmaras de eco, “tchurminhas do çuponhu”, e a busca incessante ao personagem principal do dia (estilo Twitter). Caso contrário, Lemmy/PieFed/MBin seriam um paraíso, e sabemos que não são. Lamento achar que tenhas razão.

    Não tenho grande experiência com redes sociais. O fediverse é a minha primeira experiência e até agora não me satisfaz lá grande coisa… ainda prefiro os RSSs para notícias e para interação… bom, não acho que tenha tido muita. Falta-me algo mais instantâneo, talvez o XMPP venha a vingar, e ainda não vejo nada que bata a usenet para um tempo mais “diferido”.







  • Mas ao mesmo tempo, a Europa tem a capacidade de poder fomentar uma visão bastante consensual, não deixando de ter como base uma malha de culturas diferentes, bastante rica.

    Agora, como já outros disseram, tudo depende de como o software for desenvolvido. Código aberto em primeiro lugar. Países da UE para os centros de dados? Sim, principalmente devido às leis mais pró-utilizador.

    Perfeito.

    A minha questão é que não é por ser americano que é mau - ser chinês não é crime e não ter origem dentro da mesma fronteira que eu não é pecado (assim como não o é ter outra religião, etnia, cor…). Temo que haja quem comece a considerar uma contribuição perigosa porque veio dos EUA (tal como hoje fazem com a china e com a Rússia). É um caminho difícil e cheio de pedras, mas a lanterna não pode ser um nacionalismo bacoco só porque é mais fácil, mas resultado duma reflexão profunda, desinteressada e aturada e uma atenção redobrada para com as consequências das escolhas que se fazem.


  • Nem de propósito…

    Ainda há pouco vi alguma coisa de alguém a insurgir-se contra qualquer “nacionalismo europeu” que possa haver neste contexto. Argumentava que o software de código aberto é internacional (e intercontinental) por natureza… agora não consigo encontrar.

    Mas pronto, não sou o único a “sentir este cheiro esquisito”. :-)



  • Claro que acho. Não uso chrome. Uso o Firefox por defeito com vários perfis, o chromium para umas coisas muito específicas (sempre os mesmos sites - tipo web-app) e o epiphany (do gnome) para outras web-apps. Tentei o epiphany para todas as web-apps, mas o teams (que preciso de usar por causa do trabalho) não funciona lá grande coisa… lá tenho que recorrer ao chromium para tudo o que é “office” da M$ - só isso.

    Não sei de as alterações feitas pela equipa do LibreWold, ou do Zen ou outro qualquer são “de monta” - telavez sejam só como aquelas distribuições linux que não passam dum wallpaper e um tema de ícones diferente e de resto é ubuntu - também pode ser que não seja isso, realmente não sei. Também não digo que não seja válido… depende do intuito.

    A minha questão era se essa(s) equipa(s) é(são) capaz(es) de resolver problemas de segurança que inevitavelmente surgem. O Firefox corrige um problema de um dia para o outro, presumo que esteja “in the loop” e receba notificações em primeira mão relativamente a falhas de segurança encontradas, está “sentado à mesa” com os restantes browsers a “negociar” o funcionamento da web… Browsers “mais pequenos” não têm esses privilégios.


  • Eu concordo com isso tudo. E até também procuro, por mim, no mesmo sentido. Até além de software - música, filmes, línguas, arte em geral, modos de vida…

    Mas hoje em dia tenho medo que essa conversa caia numa outra bastante menos interessante - a de uma espécie de nacionalismo informático.

    Sou o único a sentir este cheiro esquisito?..

    (Não estou a duvidar das tuas motivações. É só uma ideia para debate)












  • Redes sociais tendem a fazer isso se não tiveres um nicho

    O meu problema parece ser gostar de vários nichos… lá se vai o efeito.

    A usenet está um bocado moribunda no geral, mas em Portugal exacerba-se o fenómeno por razões de escala; […] O mesmo acontece com este Lemmy. […] Se tiveres sugestões, agradeço bastante.

    Eu atribuo a uma questão de escala, sim, mas também de qualidade. Há pouco envolvimento dos tugas nas questões da pólis, nas cidadanias… até há quem queira acabar com “essas ideologias” nas escolas (mas não se coíbem de arrancar cartazes do Bloco, pelos vistos). Andam demasiado à vontadinha. E como ninguém faz nada…

    Não tenho ideias, mas, relativamente à usenet, o que tenho sido levado a concluir é que a riqueza das discussões que por lá passam é que determinam o quão popular será. Tenho chegado á conclusão, também, que talvez a qualidade (das intervenções) até seja mais importante do que a “escala”.